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Sobre:

Dr.º Bruno Vicente
 
  • Curso de Termografia Clínica ministrado pelo  Prof. Dr.º José Travassos Valdez;

  • Curso de Osteopatia;

  • Curso de técnicas manipulativas;

  • Curso de massagem holística psico-sensitiva e ventosoterapia;

  • Sócio N.º 253 da CNNET ( Cãmara Nacional dos Naturologistas Especialistas das Terapêuticas não Convencionais);

  • Atualmente é o Diretor Clínico responsável pelos inúmeros atletas de todas as modalidades desportivas que o FCA ( Futebol Clube de Alverca) detém.

As Raízes da Termografia

 

As raízes da termografia são ancestrais e os naturopatas acreditam que o exame 

pode ajudar no diagnóstico de inúmeros problemas de saúde, como o cancro da 

mama. O exame faz uma leitura das alterações térmicas que ocorrem no corpo 

humano e que podem corresponder a situações patológicas, sendo essa leitura 

transformada em imagens isotérmicas, hipotérmicas e hipertérmicas 

computorizadas e interpretadas por um técnico.

«A termografia clínica surgiu em Portugal há cerca de 30 anos mas, o facto de as 

máquinas serem enormes e de as condições para o exercício do exame serem 

difíceis, levaram ao seu abandono», contou José Travassos Valdez, 

naturopata em Nisa, à agência Lusa.

«Além disso, nos Estados Unidos, casos de cancro da mama diagnosticados por este método não eram confirmados por outros meios de diagnóstico, o que levou a 

termografia a ser acusada de dar falsos positivos», acrescentou.

Mas, segundo José Valdez, a razão era outra: «às vezes, 10 anos após a realização da 

termografia, os pacientes desenvolviam realmente cancro da mama, o que 

reabilitou o exame, que passou a ser considerado como tendo uma enorme 

capacidade de antevisão».

José Travassos Valdez, presidente da Associação Portuguesa de Termografia e 

Diagnósticos Complementares, formou-se quando, há cerca de cinco anos, 

o clínico russo de medicina convencional Alexey Ovechkin esteve em Portugal 

para dar o primeiro curso sobre o tema.

«Na Rússia, a termografia é um exame comum em todos os hospitais e em 

Espanha já é realizado como exame preliminar na unidade de dor e 

de reumatologia do Hospital Rio Hortega, em Valladolid, e no serviço 

de traumatologia e reabilitação do Hospital Virgen de las Nieves, em Granada», 

garantiu a mesma fonte.

Centrado na origem da dor, José Valdez tem investigado os 

designados «trigger points» (pontos gatilho) - pontos localizados, 

altamente irritáveis, que podem ser palpados na forma de tensão ou nódulo 

numa área do tecido muscular - e assegura que «93 por cento das dores estão 

associadas à activação de trigger points, o que é detectado facilmente 

pela termografia».

«A termografia clínica não substitui o raio X ou a mamografia mas é um meio 

de diagnóstico complementar, pois faz um `scan' (uma espécie de filmagem) 

do corpo inteiro e, a partir desses resultados, pode-se encaminhar 

o paciente para outros exames», defende.

O naturopata alerta ainda para a diferença de custo entre este e outros exames, 

dado que, «enquanto uma TAC (Tomografia Axial Computorizada) anda 

pelos 400 euros, uma termografia de corpo inteiro custa 10 vezes menos ».

Com formação complementar pelas escolas «americana e inglesa», o naturopata - 

que tem levado os seus conhecimentos a Espanha, Irlanda e Inglaterra - declarou 

que «basta ir ao país aqui do lado para o acolhimento ser completamente diferente».

«Tanto quanto sei, em Portugal não há nenhum hospital que recorra ao exame, 

embora a sua validade seja reconhecida nos Estados Unidos e haja formação em 

termografia no ensino universitário em Inglaterra», declarou, por seu turno, o 

naturopata Pedro Monteiro.

Pedro Monteiro inclui nas patologias identificáveis por termografia as infecções 

urinárias, fibromialgias, hérnias discais, bronquites, sinusites, tromboflebites, 

gastrites, doenças intestinais, pancreáticas, da próstata, da tiróide, dos 

ovários e do útero.

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